Trilogia A Mão Esquerda de Deus – A Mão Esquerda de Deus (Livro 1)

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Ficha Técnica
Título: A Mão Esquerda de Deus
Título Original: The Left Hand of God
Trilogia: A Mão Esquerda de Deus
Autor: Paul Hoffman
Ano: 2010
Editora: Suma de Letras/Objetiva
327 Páginas
SUMA DE LETRAS | SKOOB

Sinopse
O Santuário dos Redentores é um lugar desolador. Um lugar onde a esperança e a alegria não são bem-vindas. A maior parte dos meninos que habitamo o lugar foi levada para lá muito nova e contra a vontade. Eles padecem sob  regime opressor dos Lordes Redentores, cuja violência e crueldade têm como único propósito honrar a memória do Redentor Enforcado – e passam suas vidas prisioneiros dos corredores labirínticos e tortuosos do Santuário, um lugar com séculos de história e segredos, e que ninguém conhece por completo…

No meio de um desses corredores há um menino. Talvez ele tenha 14 anos, talvez tenha 15; ninguém sabe ao certo. Lá dentro, é chamado de Thomas Cale. Seu verdadeiro nome, já esqueceu há muitos anos. Ele já esqueceu de tudo de sua antiga vida. Em breve, será testemunha de um ato horrendo. E é neste momento que começará a sua extraordinária vida futura.

2Plataforma que fiz a Leitura: Livro Físico

O que achei…

O que posso dizer além de: fantástico, viciante, magnético e intenso?

Esse foi um livro que devorei os dez primeiros capítulos em um dia. A vida que Cale e seus amigos vivem é de cortar o coração, assim como a forma com que são tratados. Até que tudo muda quando Cale presencia uma abominação grotesca. Acho que foi nesse momento que ele perdeu a cabeça. E então, temos sequências e mais sequências de situações inusitadas, de personagens que se mostram incrivelmente cativante e verossímeis, de ação empolgante e de um Cale que me conquistou completamente.

Não se trata de um personagem que costumo ler por ai: ou é o mocinho, ou o vilão, ou ele muda de lado. Não. Cale têm ambos os lados em si, e é esse fato que me conquistou a primeira vista, ao ler os primeiros capítulos. Gosto dele, muitas vezes, agir pelo instinto, e outras agir pela lógica; gosto dele ter defeitos como qualquer um, e principalmente, gosto das habilidades dele. Nada como um protagonista que sabe brigar nas horas certas.

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Quanto aos companheiros dele, são surpreendentes. Pela forma como eles se comportam, eu esperava dois palermas, mas me surpreenderam em vários pontos no decorrer do livro. E, como Cale, eles sabem brigar muito bem (apesar de serem habilidades diferentes da de Cale).

E no meio desses três meninos, temos jogos políticos, segredos, guerra (que por sinal, perfeitamente descrita), amor e a descoberta de um mundo completamente diferente. Você demora um pouco para se acostumar no começo, mas nada que uns três capítulos não resolvam.

O rumo que a história começa a tomar e chega ao fim é algo que me pegou de surpresa. Em nenhum momento o autor dá dicas do que pode acontecer. Sabe aquelas pequenas dicas discretas, informações ou falas que podem nos fazer pensar em algumas teorias? Hoffman não nos dá nada. O que é sensacional. E claro, me deixou tão curiosa que, graças as compras pela internet, já comprei os dois outros livros dessa coleção. Rumando a continuação As Últimas Quatro Coisas.

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